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la storia dell'autismo - contributi della psicologia genetico-funzionale europea

A história (não contada) do
Autismo
e
Autismo à luz da psicogenética
Prof. Dener Luiz da Silva - DPSIC/UFSJ
Primórdios Sec. XX
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Eugen Bleuer - 1911 primeiro a
propor conceito de autismo
"fuga da realidade" e "dificuldade
em sair de si", características
identificadas em pacientes
diagnosticados com
Esquizofrenia.
Primórdios Sec. XX
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Médico Leo Kanner - 1943 artigo
"Distúrbios autísticos do contato afetivo"
- 11 crianças: ignoravam pais; brincavam
por longas horas com seus brinquedos;
batiam-se e repetiam movimentos.
Nos anos 1950, afirmou que a síndrome que
"ele descobriu", baixíssima prevalência
(rara); em uma década apenas 150 casos. A
causa do autismo é, quase sempre, "mães
geladeira".
1965
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Diagnosticada com Síndrome de
Asperger,
Temple Grandin cria a “Máquina do
Abraço”
, aparelho que simulava um abraço
e acalmava pessoas com autismo.
Ela revolucionou as práticas de
abate para animais e suas técnicas
e projetos de instalação são
referências internacionais.
1978
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Michael Rutter - autismo como um distúrbio do
desenvolvimento cognitivo:
1) atraso e desvio sociais, não só como deficiência intelectual;
2) problemas de comunicação, não só em função de
deficiência intelectual associada;
3) comportamentos estereotipados e maneirismos;
4) início antes dos 30 meses de idade (2,6 anos).
Raridade ou Epidemia?
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Até a década de 1990 o índice de prevalência
na população geral era de 1 a 10 casos em
5.000. A partir desta década as estimativas
cresceram a ponto de, nos anos 2000,
declarar-se estarmos diante de uma "epidemia
de autismo".
A história (não contada)
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Steve
Silberman TED 2015
Será que ignoramos algo na
História do Autismo?
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1) Olhar seletivo de Leo Kanner e "sua síndrome" ele desencorajava a inclusão, dentro dos critérios de
diagnóstico, de comorbidades, tal como a epilepsia;
também não desconsiderou positivamente os
diversos casos de crianças consideradas autistas
que demonstravam, desde cedo, altas habilidades;
Será que ignoramos algo na
História do Autismo?
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2) por razões de restrição nos critérios de
diagnóstico e prognóstico (evolução da
doença), gerações posteriores de autistas
foram enviadas pra clínicas especializadas
tornando-se, em grande medida "invisíveis"
para a sociedade;
Será que ignoramos algo na
História do Autismo?
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3) Lorna Wing, psicóloga e mãe de uma menina
autista, começou a questionar o conceito de "mãe
geladeira" de Kanner. Para conseguir o apoio das
autoridades de saúde do Reino Unido, nos anos 1970,
fez uma pesquisa para tentar verificar, de fato, os
índices de prevalência de crianças autistas. Descobriu
que eram mais frequentes do que se acreditava.
Será que ignoramos algo na
História do Autismo?
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4) A existência de um artigo publicado em 1944 (apenas um
ano após o artigo seminal de Kanner), ignorado e esquecido
pela história da Psicologia e do autismo. Era o artigo do
alemão Hans Asperger. Apresentava ideias de como ensinar
crianças com diferenças de aprendizado. Sua clinica/escola
tinha uma organização peculiar: começava-se a manhã com
ginásticas e música. A tarde havia peças teatrais a serem
produzidas.
Será que ignoramos algo na
História do Autismo?
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4.1) Asperger acreditava que a causa do
autismo era condições poligenéticas; suas
consequências deveriam ser remediadas
ao longo de toda a vida. Para ele o autismo
implicava uma séria de deficiências mas
inúmeras habilidades. Chegou a dizer que
para artistas e cientistas obterem sucesso
em alguns campos seria necessário uma
"pitada" de autismo.
Será que ignoramos algo na
História do Autismo?
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5) importância do filme "Rain man"
(Dustin Hoffman), onde pela
primeira vez no cinema se faz uma
apresentação precisa e terna de
um personagem declaradamente
"autista".
Será que ignoramos algo na
História do Autismo?
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6) O conjunto destes fatores: melhores (mais amplos)
critérios de diagnóstico; olhar positivo sobre a síndrome
(Asperger); representação social (imaginário) mais realístico
(graças à filmografia) - levaram a um predizível aumento na
identificação de casos de autismo (maior prevalência).
Atualmente acredita-se que 1 em cada 68 crianças (dados
do EUA), manifestam a síndrome do autismo. "Os autistas
são um dos maiores grupos minoritários no mundo".
Quebra-cabeças ou Neurodiversidade?
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Recentemente vários grupos de autistas e pais
de autistas têm buscado apresentar uma outra
forma de enfrentar essa síndrome. Não mais
como um "quebra-cabeças" a ser decifrado
pela medicina, mas como um exemplo da
magnífica capacidade neurológica no ser
humano: neurodiversidade.
Autismo e Psicogenética
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Piaget foi um estudioso da inteligência humana.
Segundo ele, esta pode ser definida como “esforço do
organismo em melhor se adaptar”
Sabe-se, atualmente, que há diversas manifestações de
autismo e com diferentes espectros de manifestação da
inteligência e seus fatores (Memória, Atenção, Classificação,
Linguagem etc.)
Qual a psicogênese do autismo?
Autismo e Psicogenética
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Vigotski contribuiu em dois aspectos fundamentais:
inclusão da consciência como função importante e
entendimento da relação pensamento-linguagem;
Indivíduos com o Transtorno do Espectro Autista
possuem alteração em alguns desses aspectos?
O que há de diverso (diferente) no modo de organização
relativo à consciência e ao pensamento/linguagem?
Autismo e Psicogenética
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Wallon colocou a corporalidade no centro das
explicações sobre a construção do Eu, a emoção e
a inteligência;
Como indivíduos com TEA desenvolvem, ao longo
da vida, a sua imagem/consciência corporal?
Como se dá o desenvolvimento do Eu e sua relação
com o Outro nesses sujeitos?
Zosia Zacks
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"Precisamos de todas as mãos no convés para
endireitar o rumo do navio".
Referências
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https://www.autismafter16.com/users/zosia-zak
s
https://autisme.tv5monde.com/
https://autismoerealidade.org.br/o-que-e-o-autis
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